O cotidiano de trabalho de uma organização pode apresentar uma série de falhas, seja na produção de bens ou de serviços. Cabe ao gestor identificar e sanar essas imperfeições.
Essa não é uma tarefa das mais fáceis, porém, é extremamente necessária para garantir a qualidade e a excelência do negócio, bem como a satisfação dos clientes.
E se você pretende adotar normas de gestão como ISO 9001, é importante estar atento às ferramentas que auxiliem na análise e contenção de riscos, como a FMEA.
Nesse post, vamos te ajudar a entender como utilizar a FMEA nesse processo!
A FMEA (Failure Mode and Effects Analysis), também conhecida como análise de modo e efeitos de falha, é um instrumento que auxilia na melhoria de processos, detectando falhas e listando ações para diminuí-las ou mesmo erradicá-las.
Basicamente, a FMEA lista todas as possíveis falhas que podem ocorrer no processo de produção ou em um serviço, então estabelece quais efeitos essas falhas poderiam trazer. É uma ferramenta já consolidada a muitos anos no mercado automotivo e vem tendo muitos adeptos para seu uso adaptado para uma avaliação de riscos em um sistema de gestão baseado na ISO 9001.
A lista é bem completa e conta com a etapa de produção em que a falha pode ocorrer, o que causa, como detectá-la, com preveni-la, como repará-la e quais as principais formas de retirá-la dos processos, estabelecendo responsáveis para isso.
É importante atribuir pesos para os problemas identificados e, para isso, existem indicadores que vão te auxiliar. Cada problema ou risco identificado deverá receber uma nota de 1 a 10 nas 3 categorias, conforme segue abaixo:
Um dos principais pilares da ISO 9001 é a análise de riscos e oportunidades, que se reflete em uma adequação necessária para o aumento da qualidade e maturidade da gestão das organizações.
A ISO 9001 tem utilizado o conceito de gestão de risco, que exige a identificação e a qualificação dos possíveis riscos, definição de ações preventivas com base neste mapeamento e minimização de sua possível ocorrência.
Pense que, com base nos três critérios para definição do nível de risco, sendo eles, severidade, ocorrência e detecção, você somente poderá ter ações sobre dois deles, visto que o nível de severidade/gravidade não poderá ser alterado.
Então, quando seu processo tem alto nível de ocorrência, significa que seu seu processo deverá ter um bom nível de detecção do problema para que o resultado final da análise de risco não fique fora dos limites estabelecidos. O contrário também é verdadeiro, viso que, se o índice de detecção for ruim, sua ocorrência deverá estar controlada.
Dessa forma, a FMEA pode ser uma ferramenta interessante para identificação e mensuração desses riscos, mas vamos lembrar que é somente uma sugestão de ferramenta, mas a norma ISO 9001 deixa a cargo de cada empresa a definição da metodologia que melhor lhe atender.
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