Em toda empresa, independentemente do seu porte, há processos que apresentam risco ou perigo. Dessa forma, foi criada uma norma que visa proteger e garantir segurança e um ambiente de trabalho saudável a todos os colaboradores, a OHSAS 18001. Acrônimo de Occupational Health and Safety Assessments Series, a norma de Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) foi criada pela British Standards Institutional (BSI), cujo primeiro passo para atender essa certificação é, então, o levantamento de riscos.
Para entender melhor as exigências normativas e garantir mais segurança aos seus colaboradores, o texto de hoje dará algumas dicas para iniciar a implantação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Confira a seguir!
Identificar os riscos é o primeiro passo desse processo. Essa etapa pode ser realizada a partir de consulta à gerência e aos próprios colaboradores, por meio de diagramas de processo, de consultas a documentos históricos ou até mesmo de avaliações de risco anteriores.
Independentemente de como se faça a identificação, um requisito importante é registrar as atividades, sejam elas de rotina ou não, de emergência ou até mesmo as atividades que sejam executadas fora da área física da empresa.
Após a identificação, naturalmente se segue à avaliação ou análise de tal risco identificado. Para tal, existem diversas metodologias específicas que garantem uma avaliação segura, como: inspeção do local de trabalho, análise de tarefa crítica, what-if, análise dos incidentes, hazop, entre outros.
A partir da análise, o risco pode ser classificado quanto à severidade e probabilidade de ocorrência, o que determinará a ação a ser tomada diante de tais características.
Como o risco identificado e analisado é necessário, então, é preciso tomar medidas para minimizar ao máximo esse risco, buscando mantê-lo em um nível aceitável. Para tal, deve ser levado em consideração o custo-benefício das medidas, pois, em geral, quanto mais se reduzem os riscos, maior se torna o investimento a ser realizado. Visando ajudar nessas decisões, faz-se uso de um critério, internacionalmente conhecido, o ALARP (As Low As Reasonably Possible — em tradução do inglês: tão baixo quanto razoavelmente possível).
Após a aplicação do critério, partimos para o plano de ação, que segundo a OHSAS 18001, as ações podem ser listadas em cinco formas de controle:
Sendo que as ações estão listadas na ordem de maior eficácia e menor dependência de comportamento humano.
É importante lembrar que os riscos são dinâmicos e, para que haja um constante levantamento de riscos, com avaliação e tomada de medidas eficientes, é necessária a implementação dessas etapas não de forma pontual, mas como um processo de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, tal qual exigido pela OHSAS 18001. Dessa maneira, a sua empresa apresentará grandes resultados!
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2 Comentários
Ola! Obrigado…Eu amo o seu site !.
Obrigado. Grande artigo.