Para as organizações, mudar equivale a evoluir a fim de sobreviver e prosperar. Pode ser a adoção de uma nova ferramenta de relacionamento com o cliente, a implantação de um programa de desenvolvimento de talentos, a criação de produtos e serviços ou qualquer outra ação que tenha o objetivo de adaptar a empresa a uma nova realidade. Em qualquer processo dessa natureza, a gestão de mudanças é o fator chave.
Uma transformação que não seja guiada e monitorada continuamente pelas lideranças pode, rapidamente, gerar caos e insegurança, deixando os colaboradores e funcionários perdidos e comprometendo a integridade do negócio. No post de hoje, você vai saber mais sobre o papel de líder na gestão de mudanças. Acompanhe!
A gestão de mudanças costuma ser planejada em duas instâncias: a primeira é organizacional e diz respeito a todas as estratégias que serão elaboradas pelos gestores e executivos da linha de comando.
A segunda é a instância local, que corresponde à aplicação e acompanhamento das múltiplas ações necessárias em cada divisão da empresa: na linha de produção, nos escritórios, lojas, filiais e demais departamentos. Em ambos os casos a figura do líder é central e determinante para o sucesso da mudança.
A Orquestra Real do Concertgebouw, de Amsterdã, já foi considerada pela crítica especializada a melhor em todo o mundo, superando até mesmo a mítica Filarmônica de Berlim. Isoladamente, cada integrante da Concertgebouw representa a máxima expressão de sua arte: violinistas, flautistas, violoncelistas. Todos eles, exímios no domínio de seus instrumentos.
Mas tire desses músicos a figura do maestro, e qualquer apresentação da Orquestra de Amsterdã poderá tornar-se uma enorme agressão aos ouvidos, porque não se pode executar nem mesmo a peça musical mais simples sem a presença de um regente.
O mesmo acontece com a gestão de mudanças. Sem líder, sem rumo! O gestor deve estar presente o tempo todo e exercer o papel de patrocinador maior do projeto — o que significa que, mais do que os outros, ele precisa acreditar verdadeiramente na mudança para torná-la possível.
Ao líder caberá disseminar as informações, preparar os gerentes e demais gestores, motivar e engajar as pessoas no processo de mudança e garantir que cada etapa seja executada conforme o plano estabelecido, de forma a causar o mínimo ruído e o máximo desempenho. Como numa orquestra, o líder garante o timing e a “afinação” de cada integrante.
Líderes podem ser a solução ou o maior problema em um processo de mudança. Se forem inovadores, confiantes e com capacidade motivacional acima da média, tudo concorrerá para que a transformação da empresa seja bem sucedida. Ao contrário, quando o líder é centralizador, inseguro e resistente ao novo, são bem menores as chances de sucesso e os resultados desta combinação pode se refletir em um “desastre”.
Qual é, então, a postura ideal do líder de uma organização neste momento de ruptura? Primeiramente, é recomendável que ele consiga sugerir às pessoas a ideia de que é necessário mudar. Portanto, é fundamental manter bom relacionamento com todos os setores da empresa, ouvindo os colaboradores e estando sempre pronto a incorporar ideias produtivas. É de extrema importância a receptividade de novas ideias para um líder que deseja manter sua empresa em bom ritmo de inovação e acompanhando o mercado de forma eficiente.
Além disso, o líder também precisa ser aquele que “faz as coisas acontecerem” de fato. Por ser um profissional de ação, ele identifica os pontos mais sensíveis e dá a partida na execução das metas traçadas, depois de determinar as pessoas certas para gerenciar cada etapa, porém, de nada adiantará se não existir uma rotina clara de monitoramento e incentivo para que as ações realmente sejam implementadas.
Além da capacidade de entender cenários e pessoas para a condução adequada das mudanças, também não é possível deixar de lado uma rotina clara para determinar as responsabilidade e prazos. É precise entender que mudanças mais complexas exigem muitas etapas, dificuldades, riscos, enfim, se tudo não for bem planejado, com uma rotina clara para acompanhamento e um bom envolvimento de todos, o resultado final poderá ser muito afetado. O líder precisa enxergar todas estas variáveis e conduzi-las em conjunto para o sucesso!
Por fim, o líder sabe que a gestão de mudanças é um processo com começo, meio e fim. Ele é capaz de acompanhar e guiar os funcionários e colaboradores em cada fase, adotando medidas corretivas, contornando crises de insatisfação e incerteza, o tempo todo mantendo o foco no resultado final, independentemente das dificuldades. Mesmo que alguns “desafinem” ao longo do caminho, o líder está sempre pronto para garantir a integridade do processo!
Lembrando que a “Gestão de Mudanças” é algo rotineiro em qualquer empresa, sendo determinante para manter empresas em crescimento sólido e longe de maiores riscos que possam impactar sua perpetuação e também é um processo abordado por uma norma de gestão muito conhecida de todos, chamada ISO 9001. Nela, sua empresa se obrigará a estabelecer uma estrutura para gerenciar e acompanhar mudanças. Lembre-se sempre que esta “tal” de ISO 9001 não foi criada para burocratizar sua empresa, mas sim para definir parâmetros de gestão inteligentes.
E você, quais atitudes acredita serem fundamentais na postura de um líder na gestão de mudanças? Deixe seu comentário e participe!
3 Comentários
Acredito, que mudar as pessoas em suas Culturas e a tira los da zona de conforto; seja o maior desafio. Porem, se o Empresario, que deva ser o maior interessado e beneficiario com as boas mudancas, comprar e participar ATIVAMENTE do processo de mudancas, o projeto e quase que 99% de sucesso. Bora fazer as mudancas ! Ola Mauricio e Carlos, Obrigada pelos comentarios. Sem duvidas que a conscientizacao dos profissionais envolvidos nos processos e fator primordial para que as mudancas ocorram, e com elas venha o sucesso. Por isso e importante que os lideres mantenham suas equipes sempre engajadas.